O Secretário da Defesa, Robert Gates, não autorizou a utilização do SBX , um dos mais avançados sistemas de radar militar, para monitorizar os lançamentos de mísseis da Coreia do Norte, impossibilitando os técnicos de recolher informação detalhada do lançamento. Confrontado com a questão de "não querer provocar a Coreia do Norte", Gates justificou ser apenas uma questão de dinheiro. Ainda segundo Gates, os seus assessores militares tinham-no desaconselhado a utilização do SBX, no primeiro lançamento.
O SBX, com um custo de US $900 milhões, tem um poderoso sistema de monitorização de radar que pode detectar pequenos objectos a milhares de quilómetros de distância. Mas o SBX é notoriamente frágil. Na semana que antecedeu o primeiro lançamento norte-coreano, estava em reparações. Deslocá-lo para o Alasca, para poder acompanhar o lançamento do míssil de Pyongyang, teria custado 50 a 100 milhões de dólares, segundo Gates, quando todos os serviços de informação garantiam tratar-se apenas de um lançamento de um satélite.
O SBX foi concebido para detectar e rastrear mísseis balísticos de forma mais eficaz e fornecer informações para orientar os interceptores, tanto em terra como no mar. A potência e a precisão do seu feixe melhora a capacidade do interceptador para distinguir os tipos de mísseis de penetração. Na verdade, o radar é tão poderoso que, estando no Alaska, pode acompanhar um objecto do tamanho de uma bola de baseball sobre a Costa Leste. O radar encontra-se habitualmente ancorado em Adak, no Alaska's, no entanto sendo um radar móvel, já foi movido pelo seu próprio poder, para o Pacífico para vários testes de rastreio de mísseis.