Benjamin Netanyahu mascarou-se de pacificador, para se apresentar ao lado de Hillary Clinton, no Halloween de Jerusalém.
Enganou-se na data!!..
Devia-o ter feito no Carnaval, e evitava a "estranheza geral perante o gesto".
FILHADAPUTICE 1-0 GOYIM
Israel bombardeou o Hospital de Al Wafa, o Hospital de Al Fata (Al Wia'm), e o Hospital de Al Quds. Este último, sob cerco por tropas israelitas, sofreu um ataque com fósforo branco!!..
Somente à dois meses é que Israel concedeu a autorização para que o Hospital de Al Quds, em Gaza, destruido no Chumbo Fundido, possa ser reconstruído!!..
Esta "autorização" foi concedida a título de "gesto humanitário".
FILHADAPUTICE 2-0 GOYM
Treze equipes médicas foram mortas e vinte e duas foram feridas quando assinaladas em serviço.
Quinze ambulâncias danificadas e sete destruidas, idebidem.
Doze unidades de saúde sofreram danos directos ou inderectos, através dos bombardeamentos israelitas.
FILHADAPUTICE 3-0 GOYIM
P: Quem são as vítimas da Operação Chumbo Fundido?
R: Os israelitas!
Os crimes de guerra são o relatório de Goldstone, os debates na ONU, a Amnistia Internacional, a Human Rights Watch, B'Tselem, os soldados do Breaking the Silence - esses para muitos é que é um crime contra as vítimas do holocausto.
Os seguidores das vítimas do holocausto, de há 64 anos, sabem que vitimização é poder. Vitimização é liberdade. Não se pode pedir a uma vítima que se contenha. Uma vítima a lutar pela sua sobrevivência não pode ser acusada de abusar do seu poder, porque, afinal, está de costa para a parede e desesperada.
Os seguidores dos seis milhões de vítimas, do holocausto, acham que não podem ser culpados por serem descendentes das maiores vítimas que o mundo já conheceu. Lutam pela sua sobrevivência.
É isto o que eles dizem a eles mesmo, e ao mundo, para justificarem a sua atitude em Gaza. Os 6 milhões de judeus impotentes, vítimas às mãos dos nazis, estão inocentemente envolvidos nos abusos de poder dos sionistas.
A feroz intervenção israelita em Gaza deixou um rasto de destruição. Milhares de palestinianos - 20.000 estimados pelas ONU - estão a viver em barracas, porque Israel, com o seu bloqueio, não deixa passar o cimento necessário para a reconstrução, argumentando que as matérias primas podem ser utilizadas pelos terroristas.
Transfomaram Gaza num caso humanitário, mas Israel é que é a vítima de Gaza.
Palestinianos? Sofrimento? De que é que o mundo está a falar?
Afinal Israel deixa que eles comam, não deixa?
FILHADAPUTICE 4-0 GOYIM
THE KING'S TORAH
O livro foi publicado esta semana, com a co-autoria do rabino Yitzhak Shapira, considerado uma autoridade espiritual, entre os judeus mais radicais nos territórios ocupados na Cisjordânia, e está a receber o apoio de figuras proeminentes da direita religiosa.
A publicação do livro, reflete uma crescente antipatia em relação aos palestinianos, entre os judeus que vivem nos territórios ocupados
Michael Warschawski, o fundador da Jerusalem Alternative Information Centre, é da opinião que o pensamento no livro é bastante difundido entre os colonos. Um número substancial deles têm uma filosofia profundamente racistas contra qualquer não-judeu, e, mais concretamente, contra os árabes. "É um livro racista que em qualquer outro país levaria o procurador-geral a abrir uma investigação contra os autores", disse.
No livro o rabino não se coíbe de pedir o assassinato de qualquer não-judeu que possa ameaçar o Estado de Israel. "Em qualquer lugar, onde a presença de um gentio ponha a existência de Israel em perigo, é permitido matá-lo ... mesmo que não seja totalmente culpado da situação criada. As crianças e bebés não devem ser isentas desse destino. Elas vão crescer, e enfrentar-nos. Podem também ser alvo, como meio de pressão".
FILHADAPUTICE 5-0 GOYIM
NOT SO FAST
Ehud Barak, aka Bonaparte, não é o único adepto de que as casas de "terroristas" devem ser destruídas por buldozer, a fim de dissuadir potenciais terroristas. O Ministro da Segurança Interna Yitzhak Aharonovitch, partilha do mesmo espírito de acção.
O colono judeu americano Yaakov (Jack) Teitel, está a ser julgado por crimes terroristas efectuados ao longo dos últimos 12 anos, reflexo do fechar de olhos das autoridades israelitas para com a escalada de violência dos colonos judeus contra os palestinianos. Teitel só foi detido quando no seu curriculum de terrorista passou a constar sangue judeu.
Num país em que a lei é diferentemente aplicada para os israelitas judeus e para os israelitas árabes, a demagogia sionista transpira, a grande fedor, quando Aharonovitch passou a batata quente para Barak.
"O ministro (Aharonovitch), como a pessoa encarregada das autoridades policiais, não encontra nenhuma diferença na gravidade do crime, devido à origem do perpetrador. O ministro trata qualquer assunto de segurança, criminal ou moral de forma similar. No que respeita à demolição de 'casas de terroristas', o assunto está nas mãos do Ministério da Defesa (Barak)".
Evitar justificar a razão pela qual as suas escavadoras não entraram em acção, é o que Barak tem feito, como o diabo foge da cruz!
FILHADAPUTICE 6-0 GOYIM
Yair Lapid / , escreve muito mas dadas as voltas todas, vê as coisas da mesma forma a que a propaganda sionista nos habitou; condenar um acto de Israel, é anti-semitismo. Vejamos:
.os 7000 palestinianos mortos nos 62 anos de confronto israelo-palestinianao, representam 2 horas no confronto que opôs os hutus aos tutsis,
.a matança de crianças em Gaza foi um acto imoral e, "possivelmente" imperdoável. No entanto existe uma diferença entre erros trágicos que acontecem durante a guerra e a maldade indiscriminada do Islão.
.no final a diferença entre os judeus e os outros resume-se a que, os judeus podem apagar os outros da face da terra, mas nunca o irão fazer. Os outros, sem capacidades para o fazer, não pensariam duas vezes.
Assim, propõe uma tática para lutar contra o novo anti-semitismo: processá-los!
Lapid não vê onde está a complicação. Cada jornalista que se refira a eles como "criminosos de guerra" ou "assassinos de crianças", precisa de saber que no dia seguinte, o jornal vai ser processado com uma acção judicial de milhões, em nome do estado de Israel.
Sit Lapid sit... (6-1)
goy | s.m. | adj.
2009.11.10 / Israeli rabbi approves murder of non-Jews
2009.10.28 / Rattling the Cage: Some victims we are
2009.11.09 / As winter’s rigours descend on Gaza, UN calls on Israel yet again to open crossings
/ GAZA refugee camp profiles
2009.11.10 / Gaza needs construction material before winter
2009.10.19 / Israel's Napoleon: Ehud Barak's lavish lifestyle under scrutiny in Israeli media
2009.11.03 / Accused Jewish Terrorist Jack Teitel
2009.11.10 / Should Teitel's house be razed?
2009.10.25 / Ignorant anti-Semites
2009.10.30 / Just sue them
2009.01.23 / In pictures: My street in Gaza
UPDATE #1 (14:35) : O vaso de guerra norte coreano encaixou 15 dos 50 disparos. Ficou seriamente danificado e com fogo a bordo. Não me parece que o incidente vá morrer por aqui.
Navios de guerra norte e sul-coreanos envolveram-se numa troca de tiros, ao largo da costa oeste da Península Coreana.
O choque vem no momento em que as relações entre as Coreias dissolveram-se, corolário de vários meses de tensões causadas pelo teste do segundo dispositivo nuclear da Coréia do Norte.
Não houve vítimas do confronto, que teve lugar depois de um navio de guerra sul-coreano disparar tiros de aviso, à proa de um navio da marinha norte-coreano que tinha atravessado a fronteira. O vaso de guerra norte-coreano, respondeu ao fogo.
As marinhas do Norte e Coréia do Sul já travaram batalhas mortais, após a assinatura do armistício, ao longo da fronteira marítima ocidental no Mar Amarelo, em 1999 e 2002 .
No mês passado, a Coréia do Norte acusou a do Sul de enviar navios de guerra para a fronteira marítima para agitar as tensões, advertindo-a de que "imprudentes provocações militares" poderiam provocar confrontos armados.
O incidente antecede uma visita de Barack Obama de cinco dias à Ásia, durante o qual a questão do desarmamento nuclear da Coréia do Norte é um dos principais itens da agenda.
2009.11.09 / Two Koreas in naval clash, no casualties
2009.11.10 / Report: Two Koreas' navies in skirmish
2009.11.10 / Con Coughlin: The last thing the world needs now is conflict between North and South Korea
O Hizballah está a preparar-se para um novo conflito com Israel, que acontecerá antes de um ataque às instalações nucleares iranianas. Este será o primeiro passo de Israel por forma a evitar a primeira linha de retaliação, que pertubará imenso o norte de Israel com a mais que provavel barragem de foguetes.
Tendo perdido o controlo da fronteira, devido à presença da UNIFIL, o Hizballah está a reforçar posições de defesa fixas, em grupos de aldeias xiitas, a norte do rio Litani.
A recente escalada de tensões, como diversão ao relatório Goldstone, e a forma como Israel está a pintar o nível do armamento do opositor, deixa adivinhar uma preparação da opinião pública para uma intervenção mais que musculada, possivelmente sem precedentes nas "escaramuças" de/com Israel.
A guerra de 2006, entre o Hizballah e Israel, começou por ser uma retaliação maciça ao sequestro de dois soldados israelitas. Mas Israel monosprezou a capacidade do Hizballah, quando ao fim das primeiras horas do conflito achou que uma campanha de cinco dias com a sua força aérea, acabaria com o poder de fogo, e capacidade de acção do Hizballah.
Os cinco dias alargaram-se para 34 dias de renhidos conflitos, que obrigou Israel a alargar a intervenção à sua "cavalaria", e que provocou a morte a mais de 1.000 pessoas. O Hizballah tem "intoxicado" os mídia com declarações que "o novo conflito vai fazer da guerra de 2006 um piquenique".
Parece improvável Israel vir a repetir os erros de 2006, ao tentar minimizar a utilização de meios terrestres.O "sucesso" da intervenção na Faixa de Gaza, que poderá ter servido como um exercício de treino e preparação para mais um round com o Hizballah, pouco fez para dissipar as memórias do assombro de 2006, em que o tanque Merkava, um dos símbolos de invencibilidade mais poderosos da IDF, acabou por expor vulnerabilidades militares de Israel.
A Batalha de Wadi Saluki mostrou até que ponto o Hizballah se tinha preparado para enfrentar o mito Merkava. No primeiro dia os tanques procuraram entrar, torneando a aldeia de Al-Quantara, expondo-se aos ao guerrilheiros que estavam nas colinas. Equipados com misseis anti-tanque russos, os guerrilheiros atingiram três tanques israelitas levando a coluna a procurar um trajecto alternativo.
A alternativa era um perfeito local para emboscadas, a passagem pelos barrancos de Saluki. O Hizaballah sabia-o, e aguardava pacientemente. O primeiro e o último tanques foram atingidos, deixando a coluna, de 24 tanques, presa no vale, exposta em todos os flancos ao fogo do Hizballah. Onze tanques foram destruídos e os restante parcialmente danificados.
E se a Palestina declarasse unilateralmente a sua independência, às fronteiras de 1967?
A crescente preocupação israelita assenta no facto de que se tal acontecer, haver fortes possibilidades de ser reconhecida pelas Nações Unidas e pelo seu Conselho de Segurança.
Bibi pediu recentemente a Obama para vetar qualquer proposta nesse sentido, depois de chegarem informações a Jerusalém, que os principais países da União Europeia apoiariam a declaração.
Um reconhecimento, a essa declaração, transformaria qualquer presença israelita para lá da Linha Verde, e até mesmo em Jerusalém, numa incursão ilegal, para a qual os palestinos teriam o direito de exercer medidas de auto-defesa.
Bibi foi hoje para Washington, onde estará até terça-feira, mas até agora Obama não abriu a sua agenda para o receber. Embora a imprensa judaica esteja a tentar minimizar o acontecimento -a rejeição de Obama a Israel-, o facto é que raramente um premier israelita se desloca a Washington sem ser privado "do prazer de se encontrar com o seu primo americano".
Bibi vai discursar na Assembleia Geral das Federações Judaicas, e desloca-se ao Congresso. Obama tinha originalmente planeado falar na Assembleia, mas cancelou a sua aparição e vai enviar o homem em que Israel menos confia - Rahm Emanuel -, para discursar no seu lugar.
Acompanhemos...
2009.11.08 / Obama agrees to recognize Palestine's statehood
2009.11.08 / PM heads to U.S. under threat of Palestinian statehood declaration
2009.11.08 / No confirmation of PM-Obama meeting
2009.11.08 / PM heads to Washington, hoping to meet Obama
A estratégia dos colonos de "casa a casa, família a família", vai colhendo os seus frutos enquanto o mundo, na comodidade do seu sofá, olha para o lado.
Os palestinianos de Sheikh Jarrah, de Jerusalém Oriental, estão lá residentes como refugiados das Nações Unidas desde a fundação do estado judaico, em 14 de Maio de 1948.
Israel já expropiou cerca de 35 por cento do território de Jerusalém Oriental, mais de 24.000 hectares de terra, foram retirados aos seus proprietários palestinos.
Quando Barack Obama foi eleito presidente, há um ano atrás, a sua posição sobre o conflito israelo-palestiniano parecia claro: Israel tinha de congelar os assentamentos. Pouco a pouco, a clareza, deu lugar à prevaricação, ao backtracking e submissão.
Em Maio, com o seu discurso ao mundo muçulmano sobre o Oriente Médio no Cairo, havia a esperança de que colocaria Benjamin Netanyahu no seu lugar. Mas a esperança está a dar lugar à desilusão.
Depois do chá do verão, em Setembro, Obama afastou-se do congelamento dos assentamentos e o objectivo passou apenas para conseguir juntar palestinianos e israelitas à mesma mesa. A retórica foi deslizando para clichês pantanosos: "Já é hora de parar de falar em condições para as negociações, é hora de avançar."
Acham? Ou melhor, quem é que deve avançar, já que ele não o fez?
No fim de semana passado, Obama hipotecou-se na perspectiva de negociações israelo-palestinianas, ao deixar a sua secretária de Estado, a beligerante Hillary Clinton transparecer a posição mais covarde e de falta de caráter desta jovem administração. Hillary Clinton tem a reputação de ser um falcão na política externa, o que é verdade em relação ao Médio Oriente. Foi uma apoiante incondicional das guerras do governo Bush no Afeganistão e no Iraque, e de "obliterar" o Irão, caso este desenvolva armas nucleares. Apoiou a construção do Muro da Cisjordânia, e nunca falou contra os assentamentos. É dos "apoioantes cegos" de Israel.
Hillary não só abandonou as exigências de congelamento dos assentamentos, como aceitou a recusa de Netanyahu de aderir a qualquer iniciativa americana, que tenha por base contra a decisão de continuar a construção de assentamentos num ritmo mais lento, "a contenção" .
Assistiu-se ao ridículo de Clintou aplaudir a "contenção sem precedentes" nos assentamentos, no fundo um louvor ao desprezo de Netanyahu pelo direito internacional, e pelas resolução 446, de 1979, do Conselho de Segurança das Nações Unidas .
Não é a primeira vez que Hillary Clinton demonstra indiferença em relação à Cisjordânia, e aos palestinianos de Jerusalém Oriental. Contrasta com a posição de outro Clinton, o Bill, que em Dezembro de 1998 no ainda exixtente Aeroporto de Gaza disse :
Hillary foi logo criticada, enquanto fazia a viagem para Marrocos, onde ela tem uma amizade com o ditador deste país, que tirou férias das suas infinitas férias, para poder estar presente no Fórum sobre o Futuro. A resposta às críticas foi feita numa linguagem cuidada, por escrito, onde "oferece um reforço positivo, a qualquer das partes, nas medidas que tem como objectivo chegar a uma solução de dois Estados".
Um mediador flexivel, covarde, não é o que é necessário. Israel precisa de sentir pressão, e as exigências tem que ser apoiadas por ameaças. Os Estados Unidos subsidiam Isarel, quer economicamente, quer militarmente até ao montante de US $ 3 bilhões por ano, contra os $ 815 milhões à Autoridade Palestiniana. Grande parte deste montante é para cobrir a ocupação militar de Israel na Cisjordânia. O dinheiro pode - e moralmente deve - ser recusado se Israel continuar a recusar-se a ceder nos assentamentos.
2009.10.28 / 35% of East Jerusalem expropriated - study
Ministry of Housing’s Plans for the West Bank
2009.11.05 / Highlights from Abbas speech
2008.11.06 / In a Warning to Obama, Abbas Quits Election
2009.10.31 / Abbas rejeita proposta de diálogo com Israel feita por Clinton
Presidente palestiniano insiste no congelamento dos colonatos
2009.11.01 / HRC's Mideast message seems to misfire
2009.11.01 / US criticised over stand on Israel
2009.11.01 / In Jerusalem, Clinton hails 'unprecedented' Israeli settlement concessions
2009.11.02 / Palestinianos acusam Estados Unidos de paralisarem negociações de paz
Sem a interrupção das construções na Cisjordânia, não há negociações, avisam os palestinianos
Enquanto Israel persiste na ameaça aos Iranianos, para que eles terminem o seu programa nuclear, convém não esquecer das capacidades nucleares israelitas, paralelamente com o facto de não terem assinado o Tratado de não-Proliferação Nuclear.
O arsenal de mísseis nucleares de Israel é uma séria ameaça para o Irão, para todo o médio oriente e países árabes e, até mesmo, para a Europa.
Numa altura em que iniciaram conversações sérias entre os Estados Unidos ea Rússia sobre as armas nucleares, convém não esquecer Mordechai Vanunu , que alertou o mundo para as armas nucleares de Israel, a partir de Dimona no Deserto de Negev.
P: O que é que os Americanos foram fazer a Moscovo?
R: Foram prós copos e às gajas!!..
Putin já tinha dito que era prematuro estar-se a discutir as sanções a aplicar ao Irão. "Não há necessidade de assustar os iranianos, quando podemos chegar a acordos", disse.
Então que conversações foi fazer Hillary Clinton a Moscovo, com o Irão na agenda? Segundo o Wall Street Journal foi buscar... nada!!.. Nem mesmo o seu desejo de se encontrar com Putin, que achou mais importante ir tratar de abrir portas a grandes projectos económicos e comerciais com a China, do que ter uma conversa de surdos com Hillary.
Quem não deu por perdida a viagem, foi o staff que acompanhou Hillary. No quiosque da esquina comparam uma quantidade apreciavel de cerveja russa, e foram para o hotel. Despois de secarem as bejekas, rumaram para uma boite, onde tentaram causar a melhor impressão às beldades russas. Embrulharam-se na noite e de manhã, quando tiveram que iniciar os trabalhos, não estavam lá com muito boa cara.
E como pobrezinho pode ir sem esmola, mas sem resposta não, Hillary ficou a saber que os Russos reservam-se ao direito de um ataque nuclear preventivo contra ameaças à sua soberania... venham elas da NATO ou dos EUA.
Há algo de anedótico nisto tudo. A Rússia faz esta ameaça, e os Estados Unidos aceita o programa de inspecções ao seu armamento nuclear, mais intrusivo até à data. Os Russos vão poder inspeccionar os principais locais onde os EUA tem instalações nucleares, para inventariar mísseis e ogivas.
2009.10.13 / Hillary Clinton's Team Enjoy Russian Beer and Night Clubs
A guerra de 2006 entre Israel e o Hizballah terminou com a adopção, pelo Líbano e Israel, da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Reza o acordo que, contra a retirada das forças israelitas do sul do Líbano e de cessar as operações ofensivas,o Hizballah desarmava os seus membros da milícia a sul do rio Litani, podendo os seus membros permanecer na área uma vez que, a grande maioria são lá residentes.
O Exército libanês foi para a zona da fronteira com Israel, apoiar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), e assegurar o desarmamento do Hizballah, o que no entanto não veio a acontecer. Logo no início, UNIFIL afirmou que o seu papel não era desarmar o Hizballah, mas ajudar o Exército libanês nessa missão. Por sua vez, o Exército libanês recusou-se a desarmar o companheiro libanês. Assim, na prática, o Hizballah nunca foi desarmado.
Não só não desarmaram, como não foi interrompido o fluxo de reabastecimento de armamento após o cessar-fogo. As linhas de abastecimento criadas em 1982, pela Guarda Revolucionária do Irão aquando da formação do Hizballah, que começam no Irão e Síria, atravessem a fronteira Síria-Líbano, na rodovia Beirute-Damasco, e termina em Al-Biqa' (Biqa Valley), mantiveram-se sempre activas.
Por isso numa matéria parecem estar todos (Mossad, ONU, Líbano e Hizballah) de acordo: o Hizballah não só está mais armado mas, também, mais bem armado, do que na altura do conflito de 2006.
Mas a grande dor de cabeça está nos sistemas de misseis terra-ar que possam estar nas mãos do Hizballah. Os relatos de que a Síria tem treinado combatentes do Hizballah a operar o SA-8, uma ameaça para os aviões israelitas sobre o Líbano, é uma preocupação moderada. Até agora, não há relatos do SA-8 ter sido introduzido no Líbano. Se isso vier a acontecer, o mais provavel é repetir-se a reacção israelita de 1982, contra os sírios quando introduziram o sistema movel SA-6. Vão lá, e destroem-nos.
Só que, neste momento, os Russos estão a comercializar uma arma de ombro, terrível para a aviação.
O IGLA-S (SA-24) !!..
Hugo Chaves já as mostrou orgulhosamente . Se os sírios as conseguem obter, vai ser um verdadeiro problema para a aviação israelita, em particular para os heli AH-64D APACHE, que o Hizballah já tomou o gosto, em 2006, de os deitar abaixo.
Este sistema, similar mas muito mais evoluído que o STINGER, é verdadeiramente móvel. Como não emite sinal de radar não é detectável, e torna-se um verdadeiro quebra-cabeças "catá-los" com os satélites espiões.
É pegar, apontar, disparar e pirar!!..
Netanyahu está a "senti-los" muito apertados, com a destabilização em Jerusalem e o dossier Goldstone no Conselho dos Direitos Humanos. Não esquecer que o Ministro da Defesa Barak, é um SR. em eficiência militar. "Seguindo os livros" da estratégia, vão surgir manobras de diversão.
KB MASHYNOSTREYENIYA / IGLA-S Man-Portable Air Defence Missile System
No GPS 2k90612 (12 de Junho) referi que os yankees tinham dado com Zion no manto terrestre, e que estavam aí as MOP com o maior poder de penetração, do arsenal americano!!..
Pois bem, senhoras e senhoras apresento a dita. Reparem bem que aquelas coisas redondas em baixo, são as cabecitas dos admiradores.
DASSE, vá ser grande ao raio que a parta. Clickem em cima da pic para aumentá-la.
Vamos a nºs.
Só para preparar o B-2 Spirit para carregar a "piquena", a McDonnell Douglas fez um contrato de 51.9 milhões de dolars.
Pode penetrar até 60m/5.000 psi de betão reforçado; 40m de rocha.
Pesa 16.608 kg e tem uma cabeça explosiva de 2.700kg. Mede 6 metros de comprimento... ganda supositório!!..
Ficam a saber que se a abordagem diplomática falhar, este é o Plano B que o Pentágono tem para lidar com o Irão.
A Coreia do Norte testou (disparou) hoje, cinco misseis de curto alcance, da sua plataforma de lançamento na costa leste.
A costa leste está declarada, pela Coreia do Norte, zona interditada pela até 20 de Outubro, porque é de prever mais foguetório.
Esta quebra no hiato de lançamentos dos últimos três meses antecedem, como habitualmente, uma nova ronda de negociações internacionais para a paz, para a qual a Coreia do Norte diz "estar pronta".
2009.10.14 / Coreia do Norte disposta a assinar tratado de paz com os EUA
Segundo Israel o Médio Oriente não está pronto para a proibição de armas nucleares
Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel, acha o Médio Oriente muito indisciplinado para ser perspectivado como uma região livre de armas nucleares. Para tal venha a ser equacionado o mundo muçulmano deve primeiro "comportar-se como a Europa Ocidental" e que "o programa nuclear iraniano é uma ameaça à paz no mundo."
Curiosas declarações, já que vai acontecer uma reunião, promovida pelos EUA, para discutir a segurança dos arsenais nucleares, na qual não se sabe se Obama vai, ou não, chamar Israel à pedra. Não será também alheio o facto de a Liga Árabe estar a fazer lobby junto da presidência da União Europeia para que esta expor a situação nuclear israelita. E quem detêm a presidência rotativa da UE? Quem? A Suécia, com quem Israel esgrimiu azedos argumentos e com a qual as relações diplomáticas não podiam estar mais geladas, levando inclusive ao cancelamento da visita do MNE da Suécia a Israel.
Considerada a sexta potência nuclear Israel utiliza, desde que o actual Presidente Simon Peres (Nobel da Paz) foi Min. da Defesa, a estratégia do NIM. Recusam-se a confirmar ou a negar a posse de armamento nuclear, e não são signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear, escapando assim ao controlo internacional do seu programa nuclear.
Ehud Barak, assumindo este estilo típico sionista, disse que Israel não concorda com a proibição de armas nucleares no clima actual. Partindo do hipócrita princípio de que não as possuem, deve estar a referir-se que Israel nada tem a opor-se a que os seus vizinhos a venham a ter...
ACHAM!?
"Até que o mundo muçulmano de Marraquexe até ao Bangladesh se comporte como a Europa Ocidental, não pode haver debate sobre o desarmamento nuclear"... O governo sionista viu o BABEL e acham que o efeito borboleta pode atingir Israel. Cuidado com os pastores de cabras, nunca se sabe se um deles vai disparar um míssil acidentalmente.
Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha vão reunir-se com diplomatas iranianos, para discutir os objectivos do programa iraniano de enriquecimento de urânio.
Israel considera o Irão uma ameaça estratégica por causa de seu programa nuclear, e dos seus mísseis de longo alcance que colocam Israel dentro de seu raio de acção.
Israel - que já destruiu o reactor nuclear iraquiano de Osirak em 1981, e o sírio de Al Kibar em 2007 para impedir o desenvolvimento de armas nucleares - não descarta a possibilidade de um ataque preventivo ao Irão, só que tem um grande problema que se chama... Rússia!
A Rússia desligada do Protocolo Gore-Chernomyrdin, que a limitava nas vendas de armamento ao Irão, já fez saber que se opõe a uma acção militar contra este país.
2009.09.18 / Falham expectativas de retomar das negociações de paz no Médio Oriente
Agência Internacional de Energia Atómica recomenda inspecção a instalações nucleares de Israel
2009.09.10 / IAEA urges Israel to allow nuclear inspection
2009.09.18 / UN criticizes Israel's atomic program
2009.09.18 / Israel pressured on nuclear sites
2009.09.18 / IAF chief: We must make every effort to stop delivery of S-300s
2009.09.10 / PM held secret talks in Russia
2009.08.14 / Arabs to EU: Make Israel expose nukes
2009.08.11 / Israel invite clouds President Obama's nuclear summit
Dr. Mohammed Elbaradei , Director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica , acha que o Irão precisa de ter uma conduta mais transparente, e que a ameaça de amanhã acordarmos com um Irão detentor de armas nucleares não está provada; é sensacionalismo.
Onde é que eu já ouvi isto?
Dr. Hans Blix , em vésperas da invasão do Iraque, desmentiu George W. Bush e Tony Blair e acusou-os de dramatização (encenação) quanto às armas de destruição maciça do Iraque, para suportar a invasão.
Na invasão, que provocou milhares de mortes, não foi encontrada uma única arma nuclear ou biológica, ou sequer pavio.
2009.09.01 / ElBaradei: Iran nuclear threat ‘hyped’
2009.09.01 / Obama administration anticipated Iran talks response
2009.09.01 / U.S. official dismisses Iran statement on new 'nuclear proposal'
2009.09.01 / ElBaradei calls Iranian threat 'hyped'
2009.09.01 / Regime de Teerão tem novas propostas para negociar o seu polémico programa nuclear
2009.09.02 / ElBaradei hits back at critics