Já no mês passado, raciocínios de Eitan Haber foram aqui referenciados
.
2009.09.17 / Israel must fight back
E enquanto vamos lendo, vamos conversando.
Eitan não é um colunista de ocasião. O seu passado com o poder israeliata moderado, fala por si. Foi o Acessor para Imprensa de Yitzhak Rabin, e mais tarde seu Chefe de Gabinete. Fez parte da equipe que, em segredo, negociou o Tratado de Paz Israelo-Jordano.
Para os detractores do Prémio Nobel da Paz, que equipararam a atribuição a Obama com a do Arafat, convém lembrar que Arafat foi laureado em conjunto com Yitzhak Rabin e Shimon Peres, "em honra de um acto político que exigio muita coragem de ambos os lados, e que abriu oportunidades para a paz e fraternidade no Médio Oriente".
Yitzhak Rabin foi, posteriormente, assassinado
por um judeu ortodoxo. E para avivar memórias, Benjamin Netanyahu acusou Rabin de "não ter tradição nem valores judaicos", na campanha contra o Tratado de Oslo, retratando Rabin com um uniforme da SS nazi, na mira de um sniper. Bibi foi acusado por Rabin, de provocar a violência.
Voltando Eitan Haber e à opinião de Setembro. Era óbvio que toda a "bazófia" do editorial tinha por detrás um grande receio, que no caso dos israelitas, pode revelar-se perigoso, ou até mesmo por arrasto "extremamente perigoso" para provocar simpatias e solideriedade com a sua causa.
Passou mês e meio, e nesse tempo muita poeira acentou, a bazófia diluiu-se e o pesadelo cada vez mais se revela uma realidade, para os porta-estandarte da estrela de David.
2009.10.28 / Obama or Wallerstein
Israeli government will soon have to choose between world, settlers
Se o editorial de um contrato se tratasse, leia-se no seu fecho a jeito de entrelinhas...
mas há mais...
... como é possível que um euro tenha valor diferente se dispendido no Porto, Gaia, Matosinhos ou Maia ou gasto em Lisboa, Almada ou Amadora?
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